24.10.10
manifesto das que se sentam nos wc públicos
Caras companheiras do sexo feminino:
A menos que tenham uma ferida aberta nas nádegas e sejam imunocompremetidas, não vão apanhar nenhuma doença por se sentarem na sanita da casa de banho do shopping/faculdade/disconight.
Quanto muito, molham-se com as desagradáveis pinguinhas das meninas que fazem ali uma ginástica para levitarem um pouco acima do repudiado repouso. Não podiam limpar, ao menos?
Pior e mais incompreensível ainda, as que querem levar a experiência do mato para o mundo urbano. Põem os pés em cima do assento e ali se agacham. Que bucólico, só falta um arbusto e uma cobrita ou outra. Esta espécie indentifica-se pelas marcas das All-Stars que deixam na sanita.
Depois há as variantes.
As criaturas sem-alma que cobrem tudo com camadas e camadas de papel higiénico; enquanto os seus glúteos assentam sobre quase-nuvens, cedros e eucaliptos choram pelos seus filhos perdidos.
As que fazem tudo por tudo para não tocarem na malfadada cerâmica mas depois não lavam as mãos, ou o que parecia ser moda na minha escola secundária, o passar as pontinhas dos dedos por água fria durante dois segundos para não parecerem porcas.
“Ah, mas eu lavo muito bem as mãos depois”. E depois abres a porta com... as mãos. Onde estiveram outras mãozinhas de pessoas que ao contrário de ti, não lavaram as mãos. As bactérias são sempre mais espertas. As bactérias vão dominar o mundo. Mas não as tuas nádegas.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
parei de ler em "imunocomprometida" LOL
ReplyDelete