29.1.12

ó cara rtp...

Eu até estava a gostar do telefilme, A Princesa, na RTP1. Adolescentes a portarem-se como adolescentes, não bonitos como modelos nem vestidos para a night quando vão para a escola, com diálogos credíveis e uma personagem principal que dá vontade de lhe dar uma estalada de tão convencida que é.
A rapariga ia a ser violada, perde todos os amigos e ... calma aí. A quase-violação parece outra tentativa de "castigar" a rapariga por parte dos argumentistas.


E é por coisas destas que fui à Slutwalk.

18.1.12

aventura portuenses do dia, II

Voltei à loja de fotografia para pegar no Ilford XP2 Super 400 que deixei lá a revelar. O senhor lembra-se da minha cara, e diz "É virgem."
-Desculpe?! (não gosto que façam suposições sobre o meu signo astrológico)
-O rolo, não foi exposto. Está virgem. A menina ou trocou o rolo ou a sua máquina está avariada.


E lá fui eu Cedofeita fora, a sentir-me como uma criança que recebeu um bocado de carvão no sapatinho de Natal. Não sei mesmo o que aconteceu.

16.1.12

e falando em nomes...

No penúltimo dia de 2011, ouvi no Santini de Cascais uma mãe dizer à sua filha de 4/5anitos, num sotaque afectado, "Caetana, não têm caramelo, quer chocolate?". Eu e Aquele Que Não Gosta De Saias Travadas fomos todo o caminho embora a gozar com tal nome desesperadamente pseudo-chique e que faz lembrar a Duquesa de Alba. Ora, não é que nos dados oficiais do Ministério da Justiça divulgados pelo DN nasceram em 2011 36 Caetanas, mais do que Lúcias, Tânias, Rosas e (gasp!) Cristinas1.

Tenho uma panca por nomes desde que me lembro. Vem da cambada de nomes estranhos na minha família (Adaltivas, Socorros de Jesus, Saturninos, Viriatos, Zulmiras e Alcinos, todos q.b.), de todas as Barbies, bonecas e peluches que tinham que ter um nome, e de guardar nomes e apelidos para personagens para o meu futuro brilhante de romancista (tosse tosse).

1 se bem que como nunca posso deixar de afirmar, esse não é bem, bem o meu nome


PS: Lembrei-me agora que Rebeca é um dos nomes do Cem Anos de Solidão!

15.1.12

tens que ser forte, filha imaginária.

Hoje descobri que não só o nome que eu daria a uma filha (Rebeca) vem da palavra hebraica para "forca", como "rabeca", que eu pensava ser um simples nome comum para violino é outro nome para o período. "Ó Rebeca, estás com a rabeca?", ri-se a minha mãe, como se o nome dela fosse muito melhor.

(não quero ter rapazes porque não gosto de nenhum nome de rapaz. Nenhum mesmo, se me calhar um na rifa chamo-lhe Coiso.)

13.1.12

Hoje faz anos que os meus pais tiveram o primeiro encontro. E também era uma sexta-feira.

10.1.12

marias-chuteiras, como lhes chamam no Brasil



As namoradas dos jogadores da bola nunca são gordinhas, baixas e de óculos, com um interesse por literatura russa e ficção científica, pois não?

8.1.12

caraças, a blogosfera portuguesa está a começar a parecer o Mean Girls mas sem o humor

Isto é a primeira e única vez que falo desta merda aqui, mas os blogs não são para vocês dizerem o que vai mal com as vossas amigas, inimigas, papás e o hamster e ameaçar as pessoas de porrada velha quando nem uma aranha conseguem espalmar. As ruas não são os vossos ringuezinhos de boxe, ao menos ameacem com armas de fogo ou a máfia siciliana ou assim.  Over and out.

breaking very important news!

E parece que a Beyoncé deu hoje à luz uma menina chamada Blue Ivy. Espero que os genes da mãe sejam os mais dominantes, sinceramente.



Voltamos à programação habitual quando eu tiver mais alguma coisa de jeito para escrever

7.1.12

batam-me, por favor

Estou a pensar em comprar um Kindle como prenda de anos para mim própria. Ainda tenho muito tempo para pensar e mudar de ideias (afinal é daqui a exactamente 4 meses) mas se quando saíram eu os achava uma tecnologia de Lúcifer destinada a arruinar a palavra escrita, agora até acho piada. Posso por lá pdfs de livros da faculdade, comprar livros que sei que não vou ler mais do que uma vez e por isso não merecem lugar nas minhas estantes.
Não vai de certeza, pelo menos no meu caso, fazer com que deixe de comprar livros em papel e a cheirar a novo ou a mofo. Até porque tenho uma lista enorme com que gastar o meu dinheirinho do Natal nos usados da Amazon.co.uk, logo que acabem os exames.

Adenda: o Kindle deveria ser à prova de água, para combinar com o meu gosto de ler livros na banheira.

3.1.12

legalizasses!

Já há uns bons 5-6 anos que tive esta discussão com colegas de escola e professores até, batam na Chris que o país dela manda para trás os imigrantes ilegais portugueses, ai que o Canadá e por conseguinte eu não gostamos de Portugal. Cá vai, once more with feeling:
Não tenho peninha nenhuma da família Sebastião que coitadinha, imigrou para o Canadá e achava que aquilo era tipo o Éden mas um bocadito mais frio e com alces. Então, estavam lá há sete anos, nasciam bebés e tal mas nunca se lembraram de se legalizar, num dia era porque dava hockey, no outro era porque estava um metro de neve, e no outro porque estava um calor húmido infernal (isto totalizam todos os dias do ano no Canadá.) Depois tentam o estatuto de refugiados, que obviamente é recusado (isso funcionava nos anos 50, "ai que eu sou Testemunha de Jeová e lá na Salazarlândia perseguem-me").
O Governo deixava que uma das filhas, casada com um turco (devidamente legalizado) e a sua filha pequena permanecessem no país, mas nãaaao, a famelga toda tem que ir toda junta (Pátria! Família! Só falta Deus) para Rabo de Peixe, uma das povoações mais pobres do país onde pelo menos o tempo é mais ameno e a menina nunca será confrontada com a Céline Dion.
.