12.3.11

© Christina Branco
Algumas considerações sobre Viana do Castelo, terra do Defensor Moura e daquela gaja da reportagem da SIC que tinha um mestrado em Genética com média de 18 e andava a tratar dos coelhos dos pais. Após uma visita de estado de quatro dias com Aquele Que Não Gosta De Saias Travadas em que fiquei na muito charmante Pousada da Juventude do Navio Gile Eannes, posso concluir que:
  • Primeiro, onde está o Castelo?1
  • Não é preciso carro em Viana. Do Navio Gil Eannes até ao shopping (que passei a odiar MUITO, dado que comi lá quase todos os dias e não têm sequer um Chimarrão) são 5 minutos na Avenida principal.
  • Os condutores em Viana andam muito, muito, devagarinho. Chegamos à conclusão que é impossível ser atropleado em Viana.
  • Também passei a odiar a Avenida principal. É só pastelarias e lojas de artesanto.
  • Todos os caminhos vão dar ao shopping, não a Roma.
  • Gostam muito de hóquei em patins em Viana do Castelo. 
  • Quem é o Natário?
  • A Santa Luzia é uma roubalheira. É 2€ no funicular, é 0.80€ para subir por umas escadas em caracol claustrofóbicas até ao cimo da cúpula, é outros 2 para ver a Citânia (muito aborrecida, não admira que os celtas saíram de lá) e 1 para um raio de um folheto a descrever a Citânia.
  • Viana, em especial Santa Luzia, é uma armadilha de famílias extensas e barulhentas. 10 pessoas no cimo do minúsculo zimbório (ou parte de cima da cúpula que se paga para ir lá) aos berros com quem ficou lá em baixo ("OH TERESA, OLHAAA") e a tirar fotos uns aos outros em vez de à paisagem.
  • O Navio Gil Eannes foi comprado em 1997 por 45 mil contos, ou seja, o valor de uma vivenda. O meu pai podia ter comprado aquilo e ancorado no Rio Ave, like a boss.
  • Não há gatos nem cães vadios nas ruas.
  • Mas há um restaurante chinês.
  • As pessoas de Viana são as mais simpáticas de Portugal. Desde o senhor do parque de estacionamento que nos disse para meter o carro durante a noite noutro sítio porque não se paga; o dono do restaurante que quase era simpático demais, ao perguntar de cinco em cinco minutos "Isso vai ou não vai? Está bom? Quer mais arrozinho?" ao senhor a vender cavacas na Santa Luzia que perguntou se as queriamos, mas para as comprar à vinda.


1 Acho que estão a falar disto. Forte de Santiago da Barra

1 comment:

  1. Das poucas vezes que estive em Viana, até gostei bastante! :)
    (isso de conduzirem muito devagarinho não terá que ver com a quantidade de radares e lombas de limitação de velocidade que há pela avenida fora? Pelo menos eu lembro-me que ainda eram umas quantas...)

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