31.8.11

olha eu


(Não resisto a reality shows pirosíssimos no canal E!. Nem sequer é um prazer culpado)

24.8.11

Se não tens memórias dos teus irmãos, ou eles de ti, para escreveres também, ainda vais a tempo. Não?

Temos demasiados anos de diferença. Eu nasci quando eles tinham 21 e 19 anos diferença, e somos filhos de mães diferentes. Além de quando tinha 6 anos mudei de país e eles ficaram para trás.

Ask me anything

18.8.11

controlo de qualidade

... é a razão pela qual este blogue não é mais actualizado. É, juntamente com os meus gatos, o meu bebé, e uma pessoa não escreve coisas medíocres no bebé (até porque os gatos arranham facilmente). Por isso, "podo" o que escrevo, qual bonsai centenário. Já passou a moda de os blogues virarem livros (ex.: O Meu Pipi, O Bidé, etc etc) ou programas de televisão (ex.: Gato Fedorento), mas ainda tenho esperança que saia daqui alguma coisa de jeito, nem que seja ser considerada uma blogger interessante, uma fazedora de opiniões.
Tendo em conta que este foi o verão de comer Magnuns e ver CSI em todas as suas encarnações, dos meus dedos ou entra mosca ou sai m*rda, como dizem àcerca da boca, e dou-vos um descanso de me lerem.

14.8.11


Um anónimo (simpático, desta vez) recomendou-me e agora não consigo parar de rir.

12.8.11

perseidas


Casta e fabulosa a lua
Estampada na vidraça.
De sentinela, na rua.
Só o silencio que passa.

Risca a treva o clarão
De uma porta que se abre
Para uma perdida verdade
Submersa na solidão.

E aquela estrela cadente
Numa curva já sumida
Escreve no céu de repente
Todo o mistério da vida.

-Natália Correia, in Rio de Nuvens


Hoje à noite vou para um sítio sem muita poluição luminosa ver as Perseidas, e aconselho-vos a fazer o mesmo.

6.8.11

hannibal, leitor

Lá em cima está a ocorrer uma das reuniões dos amigos do meu avô em volta de umas garrafas de vinho. Refugiei-me aqui na secretária dele, que não estou para cumprimentar velhotes iguais uns aos outros de barba velha mas que ainda pica.
Acabei de ouvir: "O que se chama a um homem que come outro homem?"
Exactamente ao mesmo tempo, o meu avô respondeu "canibal" enquanto que outro velhotinho responde "um homossexual".

5.8.11

caríssimos pedintes

Não ponham os vossos filhos pequenos a pedirem por vocês junto às maquinas de bilhetes de comboio. Ainda por cima mal-criadas.

(cara senhora à minha frente no comboio e ao telemóvel, você comprou a sua mala nova nos chineses, não nos chinocas)

4.8.11

hoje, meus leitores, algo se passou de puramente mágico.

 

Eu, Christina C.R. Branco, aprendi a andar de bicicleta num corredor da Decathlon. Perdi a virginidade ciclista (sim, o selim estava lá) no dia em que começa a Volta a Portugal. E agora, estou a uma pedalada de pertencer à classe eco-chique que anda por aí de bicicleta na cidade  - até porque a minha carta de condução parece servir única e exclusivamente de identificação civil. Ao que parece, preciso de rodas 24" e um quadro tamanho S (um bocadinho mais e precisava de uma de criança).
O resto da Decathlon tem o estranho poder de me por a sentir desportiva, eu que não fazia educação física por motivos de saúde, eu que engordei sete quilos em duas semanas (peso pluma - o novo programa da TVI!). Tenho uma lista do que quero de lá, e é perigososíssima. Quero uma daquelas tendas Quechua, para montar em cima da minha cama e ler lá dentro de lanterna na mão; quero uma coisa que parecia uma concha de tartaruga para exercitar os abdominais, só de me sentar naquilo e tentar levantar ainda me dói a barriga; quero uma cesta e um capacete não-ridículo para a minha bicicleta, que quero pintar de azul-claro; quero umas raquetes de badminton para fazer figuras de parva com a minha família no quintal.

la resistance!

Nunca me renderei ao acordo ortográfico. Nunca! Se até o meu nome1 é pré-reforma ortográfica de 1911...


Não tenho sentimento nenhum politico ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriotico. Minha patria é a lingua portugueza. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incommodassem pessoalmente, Mas odeio, com odio verdadeiro, com o unico odio que sinto, não quem escreve mal portuguez, não quem não sabe syntaxe, não quem escreve em orthographia simplificada, mas a pagina mal escripta, como pessoa propria, a syntaxe errada, como gente em que se bata, a orthographia sem ipsilon, como escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse - Fernando Pessoa

1Não, não é capricho meu, é mesmo assim, e se tiram o h nem é registado no meu cérebro como o meu nome.

3.8.11

alguem que me explique...

... que eu não estou a perceber. Porque é que o preço dos passes nos transportes públicos sobe por exemplo 22% (como por exemplo em Lisboa) mas os bilhetes avulso algo como 15%?
Isto é ou não é para lixar o trabalhador comum?

2.8.11

Olá! Se és daquelas pessoas que praticamente lavam a louça antes de a meter na máquina, não gosto de ti.

slutwalk porto



É já dia 13 de Agosto, e nada me pode orgulhar mais do que um dizer aos meus netos "fui eu que comecei a mandar e-mails a organizações feministas para organizarmos uma no Porto." Sim, acabei de me gabar. 
E agora, se me permitem, vou fazer aqui um copypastezinho do manifesto.

"Um grupo de cidad@s informal, vem por este meio convidar-vos para se juntarem a nós, no dia 13 de Agosto de 2011, às 22h30, em frente ao Tribunal da Relação do Porto (Jardim da Cordoaria) e proceder ao percurso nocturno previsto: Tribunal da Relação, Piolho (performance), Rua dos Clérigos, Galerias de Paris, Praça de Ceuta, Aliados, Rua Passos Manuel e Praça dos Poveiros.

TRAGAM CARTAZES, DITOS, E ESPALHEM A PALAVRA!

13 DE AGOSTO, GALDERIXS JUNTEM-SE E MARCHEM!
22:30
13TH AUGUST, SLUTS ARE GOING TO WALK!


MANIFESTO
SlutWalk* PORTUGAL

Pela autodeterminação sexual em todas as circunstâncias

* SLUT, galdéria, desavergonhada, puta, descarada, vadia, badalhoca, fácil

Em Janeiro de 2011 um polícia afirmou em Toronto que as mulheres devem evitar vestir-se de forma provocante se não quiserem ser violadas. A SLUTwalk Lisboa junta-se à vaga de indignação que esta afirmação causou um pouco por todo o mundo.

Recusamos totalmente a culpabilização das mulheres face a situações de violência sexual. Recusamos a cumplicidade com a agressão e com quem agride, seja pelo silêncio ou pela benevolência. Recusamos a objectificação e mercantilização dos corpos das mulheres. Mude-se as leis, mude-se quem agride. Mude-se a cultura patriarcal que diz às mulheres para não serem violadas, em vez de dizer aos homens para não violarem.

Mude-se a moral dominante, segundo a qual SLUTs somos todas nós, mulheres casadas, solteiras, viúvas ou divorciadas, heterossexuais ou lésbicas, bissexuais, assexuais, com ou sem companheirxs, monogâmicas ou não, com ou sem filhxs. SLUTs são todas as mulheres que não inibem gestos, emoções, desejos ou vontades, que vestem, falam e vivem de acordo com os seus próprios padrões, que se não vergam à moral dominante.

Se SLUT – galdéria, desavergonhada, puta, descarada, vadia, badalhoca, fácil – é uma mulher que decide sobre o seu corpo, sobre a sua sexualidade, e que procura prazer, então, somos SLUTs, sim!

Não queremos piropos sexistas, não queremos paternalismo, não queremos violência sexual. Dizemos não, por mais cidadania. Dizemos não, por mais democracia. Dizemos não, por mais liberdade.

Se ponho um decote… Não é Não!
Se pus aquelas calças de que tanto gostas… Não é Não!
Se uso burqa… Não é Não!
Se durmo com quem me apetece… Não é Não!
Se sou virgem… Não é Não!
Se passo naquela rua… Não é Não!
Se vamos para os copos… Não é Não!
Se me sinto vulnerável… Não é Não!
Se sou deficiente… Não é Não!
Se saio com xs maiores galdérixs…Não é Não!
Se ontem dormi contigo… Não é Não!
Se sou trabalhadora sexual… Não é Não!
Se és meu chefe… Não é Não!
Se somos casadxs, companheirxs, namoradxs… Não é Não!
Se sou tua paciente… Não é Não!
Se sou tua parente… Não é Não!
Se sou imigrante ilegal… Não é Não!
Se tenho relações poliamorosas… Não é Não!
Se sou empregada de hotel… Não é Não!
Se tens dúvidas se aquilo foi um sim, então… Não é Não!
Se és padre, imã, rabi ou pujari… Não é Não!
Se beijo outra mulher no meio da rua… Não é Não!
Se sou brasileira, cabo-verdiana, angolana ou de outro país que sofreu colonização… Não é Não!
Se tenho mamas e pila… Não é Não!
Se disse sim e já não me apetece… Não é Não!
Se sou empregada doméstica… Não é Não!
Se adoro ver pornografia… Não é Não!
Se ando à boleia… Não é Não!
Se estamos numa festa swing, numa sex party ou numa cena BDSM… Não é Não!
Se já abrimos o preservativo… Não é Não!

NÃO é sempre NÃO. Quando é SIM, não há ambiguidades ou dúvidas porque sabemos o que queremos e sabemos ser claras.

mais info:
http://slutwalkporto.wordp​ress.com/
slutwalk.porto@gmail.com "

1.8.11

a vida é injusta

A radioactividade de Chernobyl provocou cancros, malformações congénitas nas gerações que vieram. Por outro lado, o simples Peter Parker é mordido por uma aranha radioactiva e ganha super-poderes.